quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Renascimento...

Disse que escreveria na volta da viagem... daquela viagem de meses atrás. Mas talvez não tenha tido consciência do que estava acontecendo para poder transcrever da melhor maneira para o papel, digo, para cá.

Quando a gente passa por situações em nossas vidas, em que nos deparamos com o sofrer, o difícil, a fragilidade, começamos a lidar com nossos medos e anseios, nossas resistências, inicia-se o árduo controle sobre os nossos sentimentos, queremos catá-los como quem cata ouro em mina, a tentar de todas as maneiras domá-los, porque eles doem, arrasam, ferem e, transformam.

E foi assim que resgatei meu eu, quando não havia mais o que pensar.. quando achei que ia cair.. "a vida" me traz um novo olhar quando me mostrou alguém me olhando. Diferente.

Mas não seria tão fácil, como nada é... não entendi, mas como em tudo o que eu faço, segui em frente, porque sempre senti que era exatamente aquilo que deveria estar acontecendo naquele momento.

Quando se aprende a entender o sistema, o mundo, si próprio, as pessoas, quando se aprende que somos um só universo, em que tudo se comunica - se encontra -, a interpretação e compreensão de tudo o que acontece em si e ao redor é aflorada. O que, de jeito algum, significaria dizer que alguém se tornaria um grande sábio, não.
Simplesmente, a capacidade de entender, aceitar, e decidir qual o melhor caminho, se cria.

E foi isso que eu fiz. Não vou dizer que foi fácil, mas foi glorioso. Novos passos, avanços. Sinceridade aflorada, cabeça reta, resgate da dignidade mais ínfima, aquela que pode ter se perdido em meio a tantas paixões desgraçadas e lindas.

Voltei. Digo, estou eu aqui e me sinto esplendida.

Tudo têm um porquê, nada acontece por acaso, por mais que seja clichê.

Boa noite...

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